À medida que as restrições de bloqueio começam a ser flexibilizadas em diversos países, a compreensão do risco pela população será crucial.

Enquanto cientistas em todo o mundo correm contra o tempo para tentar entender o novo coronavírus, esse ‘inimigo invisível’ já matou mais de meio milhão de pessoas pelo mundo.

Não surpreende, portanto, que, à medida que as restrições de bloqueio começam a ser flexibilizadas em diversos países, muitas pessoas tenham medo de sair, de retomar a vida normal ou até deixar as crianças voltarem à escola.

No Brasil, diversas capitais vêm anunciando a reabertura parcial do comércio. Há uma semana, São Paulo decidiu permitir a retomada das atividades em bares, restaurantes e salões de beleza, além de estender o horário de funcionamento de shoppings, de lojas de rua, concessionárias e imobiliárias.

A partir desta segunda-feira (13/07), parques municipais e academias também poderão voltar a funcionar.

Nessa nova fase, a quais riscos estamos expostos?

A necessidade de equilibrar os riscos

Alguns argumentam que as restrições para circulação deveriam continuar até que a segurança pudesse ser completamente garantida – com uma vacina, por exemplo. Mas também é preciso levar em conta os efeitos colaterais desse tipo de estratégia.

Eles são descritos pelo consultor médico-chefe do Reino Unido, Chris Whitty, como os “custos indiretos” da pandemia, e envolvem desde o acesso desigual das populações aos serviços de saúde para tratamento de outras doenças a problemas relacionados à saúde mental, dificuldades financeiras e prejuízos à educação de crianças e jovens.Assim, à medida que o isolamento é afrouxado, a sociedade e os indivíduos terão de tomar decisões levando em consideração riscos e benefícios.

fonte: G1