Ato do governador considerado repetitivo e de pouco resultado.

A assinatura do decreto n. 719, de 13 de julho de 2020, pelo governador Carlos Moisés da Silva, provoca nova polêmica na classe política e na população catarinense.

A primeira leitura é crítica, na constatação de que o ato governamental “choveu no molhado”, isto é, proíbe por 14 dias teatros, cinemas e shows, quando estes ambientes já estão fechados ou parcialmente inativos desde 17 de março.

Os que defendiam medidas mais rigorosas são partidários do confinamento total, alternativa que vem sendo descartada em vários países e já foi flexibilizada em Estados e cidades brasileiras.

Segundo pesquisas, o “lockdown” já matou mais do que o coronavirus pela subnutrição e fome em vários países.

Além disso, o confinamento total iria produzir efeitos ainda mais terríveis à economia, com aumento do desemprego, mais fome e miséria.

Outra análise crítica refere-se às estratégias equivocadas da secretaria da Saúde, priorizando as medidas restritivas e a compra de respiradores, agora que a situação se agravou, quando lá atrás o governo deveria ter atacado o vírus com medidas preventivas e curativas.

O prefeito de Porto Feliz(SP), que é médico, por exemplo, prescreveu medicamentos preventivos, como a Ivermectina. Até agora foram registradas apenas 3 mortes, justamente por pessoas que não tomaram o preventivo. O prefeito de Itajai, Volnei Morastoni, que também é médico, faz uma campanha passiva para proteger melhor a população.

A segunda etapa, do tratamento precoce, também foi desconsiderada pelo governo estadual e pela maioria dos prefeitos. Está ficando cada vez mais provado que a hidroxicloroquina, prescrita por médicos e aceitas por pacientes, demonstra eficácia no combate ao coronavirus, como revelado em pesquisa do Sistema de Saúde do Henry Ford, em Detroit, Estados Unidos.

O governo Moisés da Silva concentrou todos os recursos e atenções para milionários hospitais de campanha e até agora não implantou uma única unidade. E depois priorizou os respiradores para os hospitais, última etapa da cura, gerando um escândalo nacional, grave crise politica e a demissão de vários secretários.

FONTE: ND+