Um grupo de pessoas envolvidas na operação Fundo do Poço tiveram nesta semana deferido pela Justiça da Comarca de Itá uma liminar que torna indisponíveis os bens dos envolvidos. O pedido do Ministério Público envolve empresas da região especializada na perfuração de poços artesianos e agentes público, entre os quais o ex-prefeito de Itá, Egídio Gritti, Miguel Atílio Roani, Elizete Roani, Cristiane Roani, Rafael Roani, Reunildo de Santi, Vitor Minella e Janice Raupp.

A Hidroani Poços Artesianos, uma das principais denunciadas no esquema, também teve bens indisponibilizados, assim como a Roani Comércio de Máquinas e a empresa Equipamentos Hidráulicos Maravilha.

Conforme as informações da promotoria pública, no que diz respeito ao município de Itá, os réus envolvidos no processo são acusados de direcionamento de licitação em razão do pagamento de propina, superfaturamento de serviço também com pagamento de vantagem indevida, além de mais sete atos de corrupção em favor de empresas.

Na liminar assinada pela juíza Thays Backes Arruda Reitz, entre os bens indisponibilizados de empresas e agentes públicos o valor chega a R$ 3,1 milhões. Na semana passada, a Justiça da Comarca de Capinzal tornou indisponíveis bens da mesma empresa no valor de R$ 6 milhões.

A indisponibilidade dos bens visa garantir ressarcimento aos cofres públicos em caso de condenação dos denunciados. Os envolvidos também estão proibidos de contratar com o poder público.

A Operação Fundo do Poço foi realizada em várias partes do Estado e visou desmantelar um suposto esquema de fraude em licitações que envolvia empresas de perfuração de poços artesianos e servidores públicos de diversos municípios.

Fonte: Atual FM e Rádio Aliança