Passada para a iniciativa privada durante a ditadura, sistema no Chile produz distorções: em média, clientes recebem apenas 30% do valor do salário

om o passar dos anos, a rotina de Sergio Cancino pouco tem mudado. Aos 72 anos, ele ainda precisa acordar cedo quatro dias por semana, pegar metrô e ir até um supermercado no centro de Santiago, onde trabalha como caixa. No dia livre, quase sempre vai visitar seu advogado. Desde o ano passado, ele move uma ação tentando recuperar o dinheiro investido numa das empresas (continuar a ler…)