O Ministério da Agricultura vai promover uma consulta pública para tentar normatizar o destino das carcaças de animais não abatidos nas propriedades rurais. O assunto foi debatido em Brasília nesta quarta-feira (10) pela vice-governadora, Daniela Reinehr, e o secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Ricardo de Gouvêa, em audiência com o ministro em exercício da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Marcos Montes, e com o secretário adjunto de Defesa Agropecuária, Fernando Mendes.

“Governo Federal tentará atender o mais rápido possível, criando uma normativa para Santa Catarina”, explica o secretário da Agricultura Ricardo de Gouvêa. O pedido do Governo do Estado é para que o Mapa crie normas e certifique as empresas que recolhem os animais para que possam exportar as farinhas e outros produtos oriundos do processamento das carcaças. Isso daria viabilidade econômica para o Projeto Piloto de Recolhimento de Animais Mortos em Santa Catarina continuar em funcionamento, servindo de modelo até mesmo para outros estados.

O recolhimento das carcaças nas propriedades rurais é uma ferramenta importante não só para a manutenção do patrimônio sanitário estadual e nacional, mas também reduz significativamente os impactos no meio ambiente. Segundo o secretário da Agricultura, a maioria desses animais morre por causas naturais.

Rota do Milho

As melhorias na aduana de Dionísio Cerqueira para implementação da Rota do Milho também estiveram na pauta do encontro. A vice-governadora Daniela Reinehr e o secretário da Agricultura Ricardo de Gouvêa apresentaram os principais gargalos para que as operações se concretizem: a inspeção sanitária na entrada dos produtos no Brasil e o controle da aduana.

Com a implantação da Rota do Milho, o agronegócio de Santa Catarina poderá ser abastecido com os grãos produzidos no Paraguai, com os caminhões passando pela Argentina e chegando ao Estado pela aduana de Dionísio Cerqueira.

 

Fonte: Belos FM