A Suinocultura passa por um constante processo de evolução em todos os aspectos que permeiam a atividade, incluindo, a nutrição. Para o supervisor Suicooper III Regional Oeste, Claudir Sgarbossa, esse é um elemento fundamental para o desenvolvimento do setor. “O grande questionamento é o que fazer para ganhar mais peso em menos tempo. Lembrando que até pouco tempo atrás, o ajuste da conversão alimentar era para 85 kg de carcaça e hoje o ajuste é 93 kg de carcaça. Antes a idade era superior a 120 dias e hoje temos previsões de abates com idades abaixo de 115 dias”, explica. Para o supervisor, o fornecimento de ração úmida tem trazido resultados expressivos para as propriedades suinícolas. “Estamos orientando os produtores para que forneçam ração umedecida aos suínos e, que com muita alegria e segurança, podemos afirmar que essa prática está sendo muito bem aceita e com uma evolução positiva e até surpreendente”, pontua.

Conforme Sgarbossa, o fornecimento de ração umedecida consiste em implantar um sistema que proporcione uma determinada quantidade de água para uma certa quantidade de ração. (Exemplo: 1,5 litro a 2,0 litros de água para cada quilo de ração.) ou de acordo com as orientações técnicas. Os principais benefícios são: melhora na conversão alimentar em até 15% , melhora no GPD, Ganho de Peso Diário, em torno de 12%, potencializa o aproveitamento e, por consequência, há um menor desperdício. O uso da ração úmida garante ainda vantagens nos fatores genético, digestibilidade e melhor consumo nos primeiros dias de alojamento. “Sabemos que na creche os animais recebem ração à vontade e umedecida e na terminação restringimos para três a quatro tratadas ao dia. Se fornecermos ração seca, teremos uma restrição no consumo e comprometimento no desempenho do lote. A ração umedecida traz melhor qualidade das carcaças que os animais podem vir a produzir, tendo em vista a redução do estresse, proporcionada pela menor sensação de calor que a ingestão da água proporciona”, observa.

O supervisor Suicooper III Regional Oeste, Claudir Sgarbossa, repassa orientações aos produtores cooperados sobre a utilização da ração umedecida. “Tendo em vista as grandes vantagens e necessidades de um ganho maior de peso num menor tempo previsto e para a conquista de uma conversão de excelência, a orientação é que cada produtor siga a orientação da equipe técnica e busque um sistema que melhor se adeque ao modelo de cada granja. Mas que essa medida seja tomada preferencialmente de forma imediata, levando em conta os grandes benefícios que o sistema permite”, finaliza.

Fonte: Imprensa Coperdia