As autoridades de Nova York confirmaram nesta quinta-feira (23) o primeiro caso de ebola no Estado, um médico que trabalhou na Guiné, mas asseguraram que “não há motivo de alarme” porque a cidade está se preparando há meses para esta situação.

“As possibilidades de o nova-iorquino médio contrair ebola continuam sendo muito, muito pequenas”, afirmou o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, em entrevista coletiva com outras autoridades do Estado.

Craig Spencer, de 33 anos, trabalhou na Guiné com a organização humanitária MSF (Médicos sem Fronteiras) e deixou o país no último dia 14. Ele chegou a Nova York depois de uma escala na Europa.

“Estivemos nos preparando por meses para isto”, afirmou De Blasio, que estava acompanhado, entre outros, pelo governador de Nova York, Andrew Cuomo, e por responsáveis de saúde do Estado.

A encarregada de saúde da cidade, Mary Travis Bassett, disse que o teste que comprovou que Spencer está infectado pelo vírus ebola foi feito no hospital em que está internado, no Bellevue. Ela assinalou que outra análise será feita nos laboratórios do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), com sede em Atlanta, e os resultados sairão nas próximas 24 horas.

Spencer chegou em Nova York a 17 de outubro pelo aeroporto JFK, e teve uma vida normal até começar a sentir febre e outros sintomas próprios do ebola na manhã da quinta-feira.

Fonte: R7